A colheita de manga dos produtores do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho está começando, e mesmo em meio a período de pandemia a previsão é de uma safra positiva. Somente em março deste ano, o Perímetro foi responsável por mais de 728 mil toneladas de frutas. A manga foi o carro chefe na produção com cerca de 226 mil toneladas, seguido da uva com 175 mil, e coco com 133 mil toneladas. Outras culturas também contribuíram com esses números, como banana, goiaba, acerola, melão, entre outros.
Para não perder o ritmo, e continuar com a cadeia produtiva em operação, os produtores tiveram que se adequar a uma nova realidade. Como é o caso do produtor Edson Tadashi Nakahara, proprietário de um lote empresarial no Perímetro Nilo Coelho. Ele se prepara para fazer uma nova safra de manga dos tipos palmer e keitt, e teve que adotar novas medidas para driblar as adversidades durante a pandemia. “Houve um impacto no começo, ficamos com receio e adotamos medidas na fazenda para evitar o contágio do coronavírus. Ampliamos a packing house, e para comercialização da fruta, tentamos trabalhar com preços fixos para amenizar impactos negativos”, disse
De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), o Vale do São Francisco é responsável por 90% da manga brasileira exportada, e segundo informações da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf), em 2019, a fruta ocupou o primeiro lugar em termos de área cultivada com 39,71% e representou 15,97% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP).