O Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho (DINC), através do Conselho de Administração (CA), vem a público repudiar veementemente as declarações proferidas por João Pedro Stédile perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, na última sexta-feira (15). As afirmações de Stédile sugerindo que a exportação de frutas da região estaria ameaçada devido ao uso de glifosato e suas conjecturas negativas sobre o aeroporto de Petrolina-PE não correspondem à realidade e carecem de embasamento sólido.
Francisco Nunes, produtor rural no Projeto Senador Nilo Coelho e vice-presidente do (CA) DINC, respondeu com convicção às alegações de Stédile, enfatizando a atenção meticulosa que os produtores sempre dedicaram à qualidade das frutas produzidas. “Nós seguimos diretrizes rigorosas de controle e qualidade, garantindo que cada fruta atinja os padrões internacionais, o que é fundamental para nossa presença nos mercados globais”, destacou Nunes.
Além disso, Nunes frisou a dedicação contínua à adoção de práticas agrícolas sustentáveis, e ao cumprimento dos mais elevados critérios de segurança alimentar. “Investimos incessantemente na qualidade do nosso trabalho para assegurar que os produtos sejam cultivados de forma responsável, em conformidade com as normas internacionais. Na minha fazenda, assim como em outras unidades parcelares de outros produtores, temos o selo de Global Gap, Smeta, Grasper, Haccp, entre outros certificados que atestam o compromisso com padrões de excelência”, afirmou.
Em face das alegações infundadas de Stédile, o DINC reafirma seu papel como uma entidade que impulsiona o desenvolvimento regional, alinhado à sua missão de fornecer água para irrigação aos usuários do Projeto Senador Nilo Coelho. Ao buscar resultados positivos e aprimoramento contínuo, o DINC desempenha um papel essencial no desenvolvimento regional, proporcionando um ambiente favorável para a excelência na produção de frutas de alta qualidade.
Para o Gerente Executivo do DINC, Paulo Sales, a fala do líder do MST não é apenas merecedora de repúdio, mas de duras sanções já que promove voluntariamente a desinformação e o ataque explícito a toda uma classe produtora que é, sem sombra de dúvidas, o sustentáculo econômico da região mais próspera do semiárido brasileiro. “As críticas são uma forma de levar descrédito, de manchar a reputação de toda uma cadeia produtiva… e a troco de quê? Ademais é importante destacar que a produção agropecuária do vale do São Francisco não é constituída apenas por empresários do agronegócio, mas por muitos pequenos produtores… observe-se que só no Projeto Nilo Coelho eles representam 85% dos 2.340 usuários.”